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Million Miles - Jason Mraz

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Homenagem á Rita Lee

Pedido de Almir Atendido!
Homenagem á Rita Lee






















































































































































































































































































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Rita Lee Jones Carvalho, mais conhecida como Rita Lee (São Paulo, 31 de dezembro de 1947) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira.
Biografia
Nascida Rita Lee Jones, é a filha mais nova de Charles Fenley Jones (imigrante norte-americano) e de Romilda Padula (filha de italianos). Seus pais tiveram outras duas filhas, Mary Lee e Virginia Lee. Rita foi educada no colégio francês paulistano Liceu Pasteur, e hoje fala fluentemente português, inglês, francês, espanhol e italiano. Também chegou a cursar Comunicação Social na Universidade de São Paulo em 1967, na mesma turma da atriz Regina Duarte, mas deixou a universidade durante o primeiro período.

Durante a infância, teve aulas de piano com a musicista clássica Magdalena Tagliaferro. Na adolescência começa a se apresentar em colégios como componente do Tulio's trio. Em 1963, forma um conjunto com mais duas garotas, as Teenage Singers, que participam de shows e de festas colegiais. No ano seguinte elas conhecem um trio masculino, Wooden faces. Os dois grupos se juntam, formando o Six Sided Rockers, banda que depois se chamará O'Seis, que chega a gravar um disco compacto com duas músicas. Com a saída de três componentes, sobram Rita, Arnaldo e Sérgio que passam a se chamar O Konjunto. Por sugestão de Ronnie Von, o grupo passou a chamar-se Os Mutantes.

[editar] Carreira
Entre 1966 e 1972 foi, com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, integrante da banda Os Mutantes, cantando, tocando flauta e percussão, além de performances bissextas no sintetizador, no banjo e manipulando bizarrices como um gravador portátil (na música Caminhante Noturno) e uma bomba de dedetização (em Le Premier Bonheur du Jour) e sendo letrista. Em 1967, a banda acompanhou Gilberto Gil no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), na apresentação da canção antológica Domingo no Parque. Rita gravou seis discos com a banda, entre 1968 e 1972, e foi casada com o companheiro de banda, Arnaldo (o divórcio seria assinado somente em 1977).

Rita gravou dois discos solo, acompanhada dos componentes dos Mutantes. Build up (1970), era a trilha sonora de um show que Rita fez exclusivamente para uma edição da Fenit (feira de moda de São Paulo) - deste disco saiu seu primeiro hit solo, José. Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida (1972), foi lançado com o seu nome pois Os Mutantes já tinham lançado disco naquele ano. Rita deixou os Mutantes neste mesmo por motivos que ainda não foram devidamente esclarecidos por suas diferentes versões. Ela alega que seus companheiros achavam que ela não tinha o virtuosismo necessário para tocar o rock progressivo, novo interesse da banda. Porém todos os outros integrantes da banda (incluindo o baixista Liminha e o baterista Dinho Leme afirmam que foi ela quem decidiu deixar a banda.

Depois de um curto período de depressão, formou com a amiga Lúcia Turnbull uma dupla no estilo glam rock (ou glitter rock), As Cilibrinas do Éden, cuja única gravação, ao vivo, no festival Phono 73, foi lançada recentemente, mais de 35 anos depois. Uma das músicas da dupla daria origem ao hit Shangrilá, em 1980.

Rita e Lúcia desistem da dupla e formam a banda Tutti-frutti. Rita, além de cantar, tocava piano, sintetizador, gaita e violão. Conseguem um contrato com a gravadora Somlivre, mas esta exige que o grupo assine como Rita Lee e Tutti-frutti. Durante a gravação do primeiro disco, Lúcia Turnbull deixa o grupo. Deste disco o hit é Menino Bonito. Mas é com o disco Fruto Proibido, de 1975, que Rita alcança a consagração nacional, com vários sucessos como Agora só falta você, Esse tal de roque enrow e especialmente Ovelha negra. Fruto Proibido torna-se uma espécie de manual para fazer-se rock em português.

Em 1976, conhece o músico carioca Roberto de Carvalho e inicia uma parceria musical/amorosa de sucesso, que segue até os dias atuais. Com ele, Rita dá à luz ao seu primeiro filho, Beto Lee em 1977, seguido por João em 1979, e Antonio em 1981.

Desde a década de 1960, quando surgiram os Festivais de Música Popular Brasileira até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos musicais, apresentando novos e conhecidos talentos, eles registravam índices recordes de audiência. Rita Lee participou do especial Mulher 80 (Rede Globo, 1979), um desses momentos marcantes da televisão. O programa, dirigido por Daniel Filho, exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a 'Mulher' e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional.

No fim da década de 70 e durante todos os anos 80, Rita e Roberto emplacam sucesso após sucesso nas paradas. Contudo, Rita ainda passa por intervenções cirúrgicas na época: uma devido a calos nas cordas vocais e outra na face, devido a um acidente de carro.

Depois do rompimento de seu contrato com a Somlivre, em 1986, Rita dedica-se, com a parceria do amigo escritor Antonio Bivar, a um programa de rádio, Rádio Amador, que escreve e apresenta, adotando o nome Lita Ri, e interpreta vários personagens.

Em 1991, Rita separa-se temporariamente de Roberto de Carvalho (ao menos profissionalmente) e inicia a bem-sucedida turnê voz-e-violão Bossa 'n' Roll, seguida do disco Rita Lee, dedicado a um rock'n'roll mais purista. O casal só viria a dividir o palco novamente em 1995.

Rita teve seu nome envolvido com drogas durante muito tempo. Experimentou maconha, mescalina e LSD no final dos anos 60, e em agosto de 1976, durante sua primeira gravidez, foi presa por porte de maconha. Na década de 80, interna-se em uma clínica de reabilitação devido a uma combinação de uso de drogas e stress (já havia sido hospitalizada por estafa no início dos anos 70, e voltou a ser internada pelo mesmo motivo em 2004). Em 1995, pouco antes de abrir o primeiro show dos Rolling Stones em solo brasileiro, deu entrada no hospital por overdose, e no ano seguinte, sob efeito de barbitúricos, sofreu uma queda da varanda no segundo andar de seu sítio, esfacelando seu côndilo maxilar e tendo que passar por uma cirurgia para colocação de pinos de titânio. Os médicos teriam dito que, após o acidente, ela jamais voltaria a cantar. Contudo, depois da cirurgia bem-sucedida e diante da possibilidade de retomar sua carreira, Rita teria se comprometido a largar as drogas, o que, segundo uma declaração da cantora ao programa Fantástico (Rede Globo), só fez totalmente em janeiro de 2006, depois de procurar ajuda em um hospício.

Rita participou das novelas globais Top Model e Vamp. Em Top Model, escrita por Wálter Negrão e Antônio Calmon, Rita era Maria Regina, a Belatrix, uma das ex-mulheres do surfista Gaspar, interpretado por Nuno Leal Maia. Em Vamp (também escrita por Calmon), Rita era a roqueira-vampira Lita Ree, amiga da protagonista Natasha, personagem de Cláudia Ohana. Em show fictício, dentro da novela, Cláudia e Rita, Natasha e Lita respectivamente, cantaram juntas o grande sucesso Doce Vampiro. Rita teve um programa na MTV Brasil em 1991 intitulado "TVLeeZão". Também participou de Sai de Baixo, em um dos episódios de Natal do programa.
Em Dezembro de 1996, Rita casa-se legalmente com Roberto de Carvalho, passando a assinar Rita Lee Jones Carvalho e, em 1998, lança seu Acústico MTV, sucedido por mais três discos de estúdio, um deles composto por covers e versões em português de músicas dos Beatles. Em 2002, passa a co-apresentar o programa de televisão Saia Justa, no canal pago GNT. Rita já havia tido experiências na área ao comandar o programa TVLeeZão na MTV, em 1990. De setembro a dezembro de 2005, comandou, ao lado do marido, o talk-show Madame Lee no canal pago GNT (Globosat).

No final de 2005, Rita tornou-se avó pela primeira vez. Sua neta Izabella, filha de Beto Lee, ocupou boa parte do seu ano de 2006. Apesar disso, nesse ano Rita estreou uma mini-turnê que percorreu pequenas cidades de interior e tinha como objetivo testar o repertório da turnê que pretende fazer em 2007 como comemoração aos seus 40 anos de carreira.

Ano passado, a cantora se dedicou à turnê Pic Nic, fazendo shows pelo Brasil, que foram registrados para um segundo box de DVDs, lançado em 2008, junto com o CD, pela gravadora Biscoito Fino.

Entre 1986 e 1992, escreveu quatro livros infantis, tendo como protagonista o rato cientista Dr. Alex. É adepta do vegetarianismo e militante dos direitos dos animais.

Em seus 40 anos de carreira, Rita Lee imortalizou vários sucessos: "Agora só falta você", "Coisas da vida", Esse tal de roque enrow, Menino Bonito, Ovelha Negra, Fruto Proibido, Luz del Fuego, Arrombou a festa, Jardins da Babilônia, " Eu e meu gato", Agora é moda, Chega mais, Mania de você, Doce vampiro, Lança Perfume, Saúde, Flagra, Pega Rapaz, Bwana, Obrigado não, Erva Venenosa, Desculpe o Auê, além da mais recente Amor e sexo e Tudo Vira Bosta .
Fonte:Wikipedia

Um comentário:

Anônimo disse...

Chico Buarque definiu Rita como uma artista polêmica, que sempre falou o que quiz em suas músicas, desde sexo ao autoritarismo e sempre passou meio que por cima da ditadura...voando. A impressão que tenho, corroborando Chico é de que os militares não entendiam muito bem a Rita. Tipo:"...me deixa de quatro num ato, me enche de amor". Isso era cantado no chacrinha antes do sol se por, e os militares nem ai. Outra: "suspenderam os jardins da babilônia e eu pra não ficar por baixo resolvi botar as garras ou asas, sei lá, pra fora. O palhaço Rita Lee, o povo chora daquei..." Eu digo que Rita acirrou o feminismo, sem ser feminista. Ela não era nada. Já bastava ser ela. Luz del Fuego, Pagú, ela falava! sou almir, mas vai sair como anônimo