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Million Miles - Jason Mraz

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Homenagem..á Jane Duboc

Uma grande cantora!!!













































































































Jane Duboc Vaquer é paraense de Belém e está acostumada a cantar desde criança. Com treze anos de idade Jane Duboc já fazia apresentações filantrópicas no colégio onde estudou, na televisão e em festivais. Em Belém, Jane Duboc formou o conjunto "Ilusão" e quando morou em Natal ela formou o "Quarteto das Tri", cujo nome se deve ao fato de todas as integrantes terem sido tri-campeãs nos esportes (era um conjunto que imitava o "Quarteto em Cy"). Jane Duboc atuou muito como esportista, ganhando muitas medalhas em competições estaduais de natação, voleibol, tênis e tênis de mesa. Por suas qualidades esportivas, a Assembléia Legislativa de Belém criou o prêmio "Jane Duboc Vaquer" para incentivar todos os esportistas paraenses.
Aos dezessete anos de idade Jane Duboc foi morar e estudar nos Estados Unidos (Columbus-Georgia), graças à uma bolsa de estudos que ganhou. Ficou por lá cerca de seis anos. Casou com o músico Jay Anthony Vaquer com quem tem um filho que se chama Jay Vaquer. Atualmente seu filho Jay está investindo na carreira de cantor com três discos lançados. Nos Estados Unidos, além de atuar como cantora, compositora e instrumentista (cantava em bares, boates, clubes e igrejas), Jane Duboc trabalhou com publicidade sendo premiada e aparecendo na TV com seu comercial. Na universidade estudou orquestração, canto lírico, flauta e arte dramática, onde também chegou a lecionar História da Música.

Retornou ao Brasil na década de 70. Formou o "Fein Jazz Band" , que se apresentava cantando somente em inglês. Gravou o compacto "Pollution", na época produzido por Raul Seixas. A letra da música composta por Jane foi vetada pela censura (considerada subversiva para a época) e ela gravou tudo em "scat". Trabalhou com Raul Seixas e participou de seus discos. Foi integrante da "Banda Veneno" do maestro Erlon Chaves. Também integrou o coral da Rede Globo gravando várias aberturas de programas e participou de um disco de Chico Anysio ("Linguinha"). Com o ex-marido americano Jay Anthony Vaquer, gravou um LP para a RCA: "Morning The Musicians" com a participação de Luiz Eça, Paulo Moura, Noveli e Bil French.

Ainda nos anos 70 excursionou com Egberto Gismonti nos shows "Água e Vinho I e II", participando do seu CD "Árvore" fazendo vocais e tocando percussão. Participou do VI FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO (FIC), defendendo com Sérgio Sampaio a música "No ano 83". Gravou a trilha sonora para o filme "Janaina" (com Marlene França) e da peça "Encontro no Bar" (com Camila Amado e Otávio Augusto). Para o selo Marcus Pereira, gravou o LP "Acalantos Brasileiros" e participou da série "Música Popular do Norte" cantando músicas folclóricas regionais. Desta série também participaram Elis Regina e Nara Leão. Compôs e gravou com Guto Graça Melo a trilha sonora do filme "Amor Bandido" de
Bruno Barreto.

Jane Duboc foi integrante da "Zurama Jingles" gravando comerciais para a companhia de Ivan Lins, Eduardo Souto
Neto, Tavito e Paulo Sergio Valle. (Cantou no comercial da "Soletur Turismo" que foi veiculado em rede nacional de TV). Também foi integrante da "Rio Jazz Orquestra" de Marcus Spillman, cantando temas de Duke Ellington e outros nomes do Jazz. Participou das gravações de discos dos grupos "Os Motokas" e "Os Skates" cantando com Claudinha Telles e o Grupo Roupa Nova (na época: "Os Fanks"). Juntos faziam covers e imitavam artistas como Alcione.
Nos anos 80, Jane Duboc também fez muita coisa. Participou do festival "MPB 80" promovido pela Rede Globo de Televisão com a música "Saudade". Assinou contrato com a Som Livre e gravou um compacto com a música "Cheiro de Amor" (sucesso na voz de Maria Bethânia).

Na Som Livre foi integrante do grupo vocal "Cantamor" e gravou dois discos. Participou de vários especiais da Rede Globo (Roberto Carlos, Fábio Jr., Pirlimpimpim, Arca de Noé-2, Verde Que Te Quero Ver e muitos outros). Em 1982 participou do "MPB-Shell" e classificou a música "Tentação" (Tunai e Sérgio Natureza).
Seus fãs mais ardorosos e o fã-clube "Minas em Mim" já conseguiram catalogar mais de cem discos com a participação de Jane Duboc. Discos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Hermeto Pascoal, Roberto Sion, Sarah Vaughan, além de discos infantis e curso de inglês.
Ainda na década de 80, Jane Duboc percorreu o Brasil fazendo shows com Filó, Hélio Delmiro, Tunai, Aécio Flavio, Peri Ribeiro, Márcio Montarroyos, Toninho Horta e Miucha.
Com Toquinho excursionou pelo Brasil com o show "Doce Vida" (recebeu elogios de Elis Regina) e viajou com ele pela Itália, gravando um disco em Milano (Milão). Gravou com o Grupo Bacamarte de Rock Progressivo o CD "Depois do Fim" com quem também fez alguns shows.

O sucesso e o reconhecimento nacional vieram com a sua fase romântica quando em 1987 gravou as músicas "Chama da Paixão" e "Sonhos" com grande execução nas emissoras de rádio e apresentações em vários programas de televisão. Tal sucesso abriu caminho para a sua participação em quatro trilhas de novelas, dentre elas a "Vale Tudo" com a música "Besame" (Flávio Venturini e Murilo Antunes).
Um outro lado pouco conhecido de Jane Duboc é o de escritora. Ela é autora dos livros: "Através de Paredes" (poemas), "Jeguelhinho" e "Bia e Buze" (infantis). Os livros infantis também são peças musicais.

Com o grande respaldo de sua formação nos Estados Unidos, Jane Duboc assinou contrato com José Maurício Machline para fazer o espetáculo "Movie Melodies", todo cantado em inglês e abordando temas de trilhas sonoras de filmes que marcaram época. O show teve tamanha receptividade que a gravadora "Movie Play" transformou-o em um CD. Seguramente um dos mais belos discos da carreira fonográfica de Jane Duboc. O show foi um verdadeiro cult e Jane Duboc já pensa em uma nova versão para ele.
MINAS GERAIS: a identidade de Jane Duboc com Minas é antiga. Ela gravou em 1980 no seu primeiro disco solo "Languidez" a música "Manuel, O Audaz" dos compositores mineiros Toninho Horta e Fernando Brant, fazendo-a lembrar do seu jipe que ela e a mãe dirigiam em Natal quando Jane fazia shows por lá.

2 comentários:

VERA LUCIA SANTOS disse...

JANE...NAO SEI SE VC.JA ACEITOU A JESUS COMO SEU SALVADOR PESSOAL..POREM A ALGUNS ANOS...VEIO EM MEU CORAÇAO GRANDE NECESSIDADE DE ORAR POR VOCE.PEÇO A DEUS QUE TE ALCANCE EM SUAS MADRUGADAS, OU MESMO OLHANDO LINDOS POR DE SOL.QUE JESUS TE ABENÇOE.VERA

Anônimo disse...

Essas duas canções , chama da paixão e sonhos é relmente uma poesia , que interpretação e melodia , passo mal , valeu Jane , continue fazendo a gente se emocionar !