quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Homenagem ...á Ana Carolina

Á Pedido



















































































































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Ana Carolina Sousa (Juiz de Fora, 9 de setembro de 1974) é uma cantora, compositora, arranjadora e instrumentista brasileira.
Biografia
Ana nasceu em um local tranqüilo, na Zona da Mata Mineira, filha única, perdeu seu pai, que morreu de trombose, com apenas dois meses de idade, entretanto, possui uma irmã, Selma, 14 anos mais velha que Ana.

Sua avó cantava em rádio, o avó em igreja, os tios-avós eram músicos, assim, Ana tinha tudo que precisava para desenvolver seu talento.

Dizem as más linguas, que ela teve um affair com o forrozeiro Luiz Gonzaga, quando ele era soldado em Juiz de Fora, ele era recco – mas não me pergunte se foi antes ou depois de conhecer meu avô.

— contou ana Ana Carolina, em entrevista para Jô Soares, em 6 de Junho de 2008[1]; e também à Revista Veja em 21 de Dezembro de 2001.

Sua mãe era proprietária de um salão de cabeleireiro e, Ana, fazia do local seu palco, fingia ser um microfone um rolo de cabelo e cantava versos de Caetano, entre outros. Morava no bairro Granbery, e estudou no Instituto Granbery da Igreja Metodista a maior parte de sua vida[1].

Com apenas 16 anos descobriu ter diabetes, depois de emagrecer 6 quilos de uma hora para outra, ter enjôos e depois de, ser internada descobriu a doença quando sua glicemia chegou a 600. Aos 21 anos, começou a tocar violão, sozinha, apenas ouvindo, inspirada pelos também mineiro João Bosco.

A sua influência musical vem do berço - sua avó cantava em rádio e seus tios-avós tocavam percussão, piano, cello e violino. Ana Carolina cresceu ouvindo ícones da música brasileira, como Chico Buarque, João Bosco e Maria Bethânia; e da música internacional, como as cantoras Nina Simone, Björk e Alanis Morissette. Ainda na adolescência, iniciou a carreira de cantora apresentando-se em bares de sua cidade natal. Conhecida por seu registro vocal grave, é classificada como contralto, porém, pode alcançar notas relativamente agudas, portanto, tendo uma grande extensão vocal. Isso a ajudou muito em sua carreira, possibilitando-a para cantar uma ampla variedade de músicas e estilos.

Início da CarreiraComeçou profissionalmente na 18ª primavera, nos barzinhos da cidade, com o repertório de Jobim, Chico, Ary Barroso e outros clássicos.

O barzinho é uma escola maravilhosa, desde que você não cante apenas sucessos que tocam na rádio, imitando as versões originais. Desse jeito, você nunca encontra a própria personalidade.

— Ana Carolina

Foi quando Ana Carolina conhecera Luciana David e Keley Lopes, duas estudantes de Comunicação, que gostaram do que ouviram e se tornaram suas empresárias. Então, começaram a surgir convites de mais bares nas cidade vizinhas e, acompanhada sempre pelo amigo e percussionaista Knorr, rodou alguns quilômetros da Zona da Mata mineira. Nesse tempo, Ana começou a compor, contudo essas não foram interpretadas tão cedo.

Ana fez um cursinho pré-vestibular no Colégio e Curso Meta e ingressou no curso de Letras, na Universidade Federal de Juiz de Fora, onde cursou durante pouco tempo.

Conforme o tempo foi passando, Ana ia sendo mais conhecida, até o instante em que foi convidada para fazer participação em shows maiores, como na abertura do concerto da Orquestra Internacional de Ray Conniff, em 1997.

Posteriormente, o italiano Máximo Pratesi convidou alguns artistas para se apresentarem em Roma. Além de Ana, ele convidou o grupo de mpb da cidade, o Lúdica Música. No Rio, onde assinariam o contrato, Pratesi descobri que Ana era diabética, e o empresário não quis mais fechar o negócio. No Rio, Ana, muitas vezes, ficava hospedada na casa da amiga Cássia Eller.

Fiquei triste num primeiro momento, mas depois agradeci por não ter ido, pois o fato de eu ter ficado aqui me permitiu crescer e amadurecer na música, a ponto de gravar meu primeiro disco anos depois e ser sucesso no Brasil


Depois de realizar vários shows em Belo Horizonte, um rapaz chegou ao camarim com a letra de uma música, que compôs enquanto a assistia. Esse rapaz, era o compositor gaúcho, José Antônio Franco Villeroy que se tornaria um dos melhores amigos e parceiros de Ana, a música era "Garganta" - música que foi o primeiro sucesso da carreira da cantora. "Depois me lembrei que conhecia Totonho, eu tinha ido a um show dele no Rio, no Mistura Fina, e adorei, tanto que comprei os dois discos independentes dele.", recorda Ana.

Ana Carolina
Em 1998, ela se apresentou no Hipódromo e no famigerado bar Mistura Fina, e na platéia estava a neta de Vinicius de Moraes, Luciana, a qual entregou uma fita demo. Depois de quinze dias, ana estava com proposta de duas gravadoras, contudo, assinou o contrato com a BMG. Isso fez com que ela se mudasse para o Recreio dos Bandeirantes, e começou a produzir seu primeiro álbum, Ana Carolina.

Naquele ano, duas canções do álbum foram parar em duas trilha sonoras de novelas da TV Globo: "Garganta" foi para em "Andando nas Nuvens" e "Tô Saindo" parou na sucessora, "Vila Madalena". "Nada pra Mim", uma inédita composta por John, do mineirinho Pato Fu, integrou a trilha de Malhação, em 2000, mesmo ano em que veio a surpreendente e merecidíssima indicação à primeira edição do GRAMMY Latino, na categoria brasileira de "Melhor Álbum Pop Contemporâneo". Com o álbum, Ana ganhou disco de ouro pelos 2,5 milhões discos vendidos e foi apontada como "a grande promessa da MPB", comparada com Cássia Eller e Zélia Duncan. Em 2001, Ana Carolina faz composições e interpreta música para o filme "Amores Impossíveis", "Velas e Vento" e "Margem da Pele", esta última é interpretada por Paula Lima.

Ana Rita Joana Iracema e Carolina
Em Abril do mesmo ano, o segundo álbum, Ana Rita Joana Iracema e Carolina, com onze letras compostas por ela e, as várias mulheres criadas por Chico Buarque, fazem parte do título do álbum, como uma homenagem que a cantora faz ao seu grande ídolo.

O álbum vendeu 100 mil cópias, e ficou com duas semanas com o 2° mais vendido do Rio de Janeiro e São Paulo e, em 15 dias foi contemplado com o disco de ouro, depois de platina e, ultrapassou a marca de 300 mil exemplares. "Quem de Nós Dois (La Mia Storia Tra le Dita)", versão de Ana e Dudu Falcão para um sucesso italiano dos anos 90, que fez parte da trilha de mais uma novela das 7, Um Anjo Caiu do Céu.

Em 1° de Maio daquele ano, às cinco da manhã, Ana saia do apartamento de Paulinho Moska, no Leblon, em direção ao seu, na Barra, quando na Av. das Américas perdeu o controle do seu Mercedes-Benz Classe A, que se espatifou contra um poste. Ainda lúcida, foi resgatada e levada para a UTI do Hospital Barra D'Or. Ana sofreu fratura na Tíbia e um corte na cabeça, um pouco acima da orelha, onde foi necessário 30 pontos e raspar uma pequena parte do couro cabeludo. Por conta disso, o início da turnê foi adiado.

Estampado
Em agosto de 2003, lança seu terceiro álbum, batizado de Estampado, Ana diz que ele tem a sua cara. O álbum é mais rock'n'roll, o violão nervoso de Ana guia todos os seus batimentos, e os gritos são mais do que confissões. São 13 canções próprias e novos parceiros, como Chico César e Seu Jorge.

Em outubro de 2003, Ana lança o DVD "Estampado", um documentário que contém os bastidores da gravação do álbum, a fase de composições, gravação e finalização, com bate-papos com João Bosco, Chico Buarque e Maria Bethânia, entre outros amigos.

Estampado redeu 100 mil cópias. O álbum foi considerado o melhor de sua carreira e por todos os cantos se ouviam Ana Carolina, tanto que recebeu disco de ouro em 2004.

Como se não bastasse, Ana lançou o segundo DVD, "Estampado - Um Instante Que Não Pára", gravado no Claro Hall, com a presença de 9 mil pessoas. Nessa versão, encontramos as canções "Vestido Estampado", "Sinais de Fogo", "Outra Vez" e "Eu Gosto é de Mulher", sucesso de 20 anos atrás do Ultraje a Rigor, agora tranformando em discurso gay.

Perfil
Em 2005, chegou ao mercado Perfil, coletânea de sucessos que logo alcançou o lugar mais alto no ranking dos mais procurados, com mais de 320 mil exemplares vendidos. O álbum redeu a Ana três certificados: de Platina, Platina Duplo e Diamante, no mesmo ano de lançamento. No Brasil, foi o quarto CD mais vendido de 2007.


Ana & Jorge
Ana & Jorge, foi gravado durante o projeto "Tom Acústico" de 2004, promovido pela casa de shows paulista Tom Brasil (Hoje HSBC Brasil), que reúne artistas de diferentes gêneros musicais, mas com grandes afinidades. O show rendeu um álbum e um DVD, intitulado "Ana & Jorge", lançado pela gravadora Sony no ano seguinte, obtendo ótima receptividade de público e crítica. O single "É Isso Aí (The Blower's Daughter)", uma versão de Ana Carolina para The Blower's Daughter, do cantor Damien Rice, ficou estourada nas rádios.

Revelações & PolêmicasAos 16 anos, Ana Carolina tomou a decisão de contar para a mãe que se sentia diferente das amigas, revelou que era bissexual. A condição da filha foi respeitada, ainda que mais tarde ela tenha enfrentado cobranças.

Fiz isso de supetão. Estávamos falando de um assunto qualquer e eu soltei a confissão, como se não fosse nada. Mãe, eu gosto de homens e de mulheres. Dá para a senhora me passar aquele negócio ali, por favor? (...) Tive de ser mais dura com minha mãe, para reafirmar minha condição. Mas aí ela aceitou de vez, e hoje nos damos bem.

— revela a Veja

Para Ana:

Homossexualidade, Mediunidade e voz, todo mundo tem. Mas, só alguns desenvolvem.

— disse em Entrevista à Jô Soares, em 6 de Junho de 2008

Eu sou Bi, e daí?, foi o destaque da Revista Veja do mês de dezembro, onde Ana se revelou: "Sou bissexual. Acho natural gostar de homens e mulheres", disse ela à publicação. Contudo, ela deixou claro que não queria ser uma militante pelos direitos homossexuais, muito menos, levantaria bandeiras para defender a homossexualidade, pois, segundo ela, fica parecendo que ser gay é uma doença.

Posso até estar saindo com uma mulher mas, se eu me apaixonar por um homem e decidir casar com ele na igreja, de véu e grinalda, ninguém vai impedir[2].

— disse à Veja

Dois Quartos
A partir de agosto de 2006, Ana Carolina passou a integrar o corpo de apresentadoras do programa Saia Justa, no canal GNT. A partir aí, Ana Carolina lançou um novo álbum, o duplo Dois Quartos. Assim, como os antigos discos de vinil, o álbum tem dois lados. Lançado pela Sony, traz discos parecidos, mas com personalidades diferentes:

O primeiro, "Quarto", traz faixas de trabalho e o pop tradicional de Ana, conhecido pelas rádios e pelos fãs.
O segundo, "Quartinho", Ana ousa outras linguagens e novos formatos.
Neles, a cantora se supera, em maturidade, criatividade e, em ousadia, apresentando faixas como "Cantinho", numa letra cheia de desejos proibidos, e 'Eu Comi a Madonna", em que fala de mulheres provocantes. Outras músicas se destacaram, como "Rosas", "Carvão" - que foi incluída na trilha sonora da telenovela Paraíso Tropical, da Rede Globo -, "Aqui", "Nada te Faltará", "Vai" (composta por Simone Saback), "Ruas de Outono" e "O Cristo de Madeira". O álbum rendeu a Ana Carolina o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Cantora.


Álbuns
Discografia


1999 - Ana Carolina (350.000 cópias - Platina)
2001 - Ana Rita Joana Iracema e Carolina (1.250.000 cópias - Diamante)
2003 - Estampado (1.550.000 cópias - Diamante)
2005 - Perfil (Ana Carolina) (600.000 - 2x Platina)
2005 - Ana & Jorge (1.000.000 cópias Diamante)
2006 - Dois Quartos (550.000 cópias 2 x Platina)
2008 - Multishow Ao Vivo: Ana Carolina - Dois Quartos (600 mil cópias disco de ouro e 2x platina)
2009 - N9ve (70 mil cópias vendidas)

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